Histórico do Sindicato dos Publicitários
F
undado em 16 de junho de 1945, como Sindicato dos Agenciadores de Publicidade e Propagandistas do Estado do Rio de Janeiro, nossa instituição teve como primeiro presidente o saudoso Antonio Torres Gallo. Seu funcionamento foi possível graças à autorização do Ministério dos Negócios do Trabalho e Previdência Social, que à época normatizava atos de natureza sindical. Sediado, primeiramente, à Rua Rodrigo Silva, 14, no Centro, o Sindicato promoveu eleições para substituir Gallo, com a categoria indicando o nome do publicitário Francisco de Assis Corrêa.
Mais tarde, com a sede passando a funcionar na Rua Riachuelo, 333, o Sindicato tinha um novo nome em sua direção: Eptácio de Souza Breves que ditava os novos rumos sindicais da categoria e, na função, viu consolidada a Lei 4.680, após uma incansável batalha.
Breves passou o cargo para Murilo Antonio de Freitas Coutinho, que adquiriu a primeira sede própria em Botafogo. Um capítulo à parte na história do Sindicato dos Publicitários foi vivido pela presidente cassada, Maria Helena de Moraes Fuzer. Seus desmandos à frente da casa foram tantos que a Justiça determinou sua destituição, em 19 de abril de 1996, conforme sentença proferida no processo 17.497, julgado na 5ª Vara Cível, invalidando todos os seus atos e os de sua diretoria, durante todo o mandato. Ao mesmo tempo, uma Junta Governativa composta por Ítalo Gargiulo e Cleverson Valadão Ridolfi era nomeada pela Justiça, com a incumbência de, num prazo de 90 dias, administrar a entidade e promover eleições diretas, o que foi cumprido.
Primeiro como interventor, em 1996 e, depois como sucessor legal, eleito por voto direto, Cleverson Valadão Ridolfi chegou ao cargo, colocando ordem na casa e devolvendo a credibilidade que a representação da categoria faz jus.
Sob sua direção foram reativados convênios médicos, odontológicos e com diversas Universidades. O diálogo com Veículos e Agências passou a ser claro e aberto, houve a implantação de cursos de aperfeiçoamento e a valorização profissional passou a ser uma das principais preocupações. A instituição promoveu com extremo sucesso o Primeiro Fórum da Propaganda, com a outorga do Prêmio Personalidade da Propaganda 2001 a um dos mais antigos e competentes publicitários cariocas, Altino João de Barros. O segundo evento, em 2002, entregou a mesma premiação a Aroldo Araújo, e o de 2003 premiou Armando Strozenberg, outra grande figura de destaque na Propaganda Brasileira.
Em termos administrativos, o Sindicato está totalmente informatizado e instalado em sua sede própria à Avenida Beira Mar, 216/801, numa das zonas mais nobres do Centro da Cidade, pronto para atender ao seu associado, nas mais complexas reivindicações, profissionais ou jurídico-trabalhistas.
O mandato do presidente Cleverson Valadão Ridolfi teve seu término em julho de 2014. Antes, em 2011, ele conseguiu que o Sindicato obtivesse abrangência estadual, uma vez que a Entidade só cobria os municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu. Ele foi substituído pelo Publicitário Roberto Souza Monteiro, Coordenador de Produção da WMcCann, o qual manteve o trabalho que vinha sendo desenvolvido, com a precisa colaboração de sua Diretoria.
A renovação da Direção do SindpubRJ ocorreu em julho de 2018, com a eleição do Publicitário José Agenilson Santos, o Gegê, profissional com passagem por Agências e fornecedores, conhecido por seu empreendedorismo na área de propaganda ao ar livre. Seu mandato e de toda sua Diretoria se estenderá a julho de 2022.
S
indicalismo
A história dos Sindicatos se confunde com a História Moderna, na medida em que os cidadãos trabalhadores passaram a se conscientizar da necessidade de que toda a classe deveria manter uma solidariedade específica. São exemplos dessa tomada de posicionamento as chamadas Corporações francesas e as Capelas e Confrarias existentes nos países anglo-saxões, no início do séc. XVI. Esses grupamentos desempenhavam um duplo papel, os mesmos encontrados na filosofia sindical de hoje: consolidar a idéia de união em torno de um mesmo objetivo e reforçar o auxílio mútuo, demonstrando força coletiva ao poder dos grupos dominantes, economicamente. A primeira organização sindical, segundo alguns historiadores, foi a Amalgated Society of Engeneers, na Inglaterra, em 1851. O modelo se desenvolveu e chegou aos Estados Unidos, consolidando-se em 1886 com a fundação da American Federationo of Labor. No Brasil, só a partir de 1850 que começaram a surgir às associações de trabalhadores, mas nem todas desenvolviam atividades sindicais. A Constituição Republicana facilitou a liberdade de associações, sem falar em Sindicatos, mas o Supremo entendeu que o texto concluía pela licitude da associação sindical. Em 1907 o direito de sindicalização foi estendido a todos os trabalhadores, mas somente em 1931 o governo brasileiro disciplinou a organização sindical entre empregados e empregadores. Atualmente, segundo a CLT, todos os empregados e empregadores, trabalhadores autônomos e profissionais liberais têm o direito de formar associações para fins de estudo, defesa e coordenação de seus interesses específicos. Mas, as associações só podem ter caráter sindical se conseguirem a carta de reconhecimento expedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em suma, o Sindicato é o lídimo representante do interesse coletivo de sua categoria ou profissão, e dos interesses trabalhistas, individuais ou coletivos dos seus associados, como convenções ou acordos que sejam celebrados.
A história dos Sindicatos se confunde com a História Moderna, na medida em que os cidadãos trabalhadores passaram a se conscientizar da necessidade de que toda a classe deveria manter uma solidariedade específica. São exemplos dessa tomada de posicionamento as chamadas Corporações francesas e as Capelas e Confrarias existentes nos países anglo-saxões, no início do séc. XVI. Esses grupamentos desempenhavam um duplo papel, os mesmos encontrados na filosofia sindical de hoje: consolidar a idéia de união em torno de um mesmo objetivo e reforçar o auxílio mútuo, demonstrando força coletiva ao poder dos grupos dominantes, economicamente. A primeira organização sindical, segundo alguns historiadores, foi a Amalgated Society of Engeneers, na Inglaterra, em 1851. O modelo se desenvolveu e chegou aos Estados Unidos, consolidando-se em 1886 com a fundação da American Federationo of Labor. No Brasil, só a partir de 1850 que começaram a surgir às associações de trabalhadores, mas nem todas desenvolviam atividades sindicais. A Constituição Republicana facilitou a liberdade de associações, sem falar em Sindicatos, mas o Supremo entendeu que o texto concluía pela licitude da associação sindical. Em 1907 o direito de sindicalização foi estendido a todos os trabalhadores, mas somente em 1931 o governo brasileiro disciplinou a organização sindical entre empregados e empregadores. Atualmente, segundo a CLT, todos os empregados e empregadores, trabalhadores autônomos e profissionais liberais têm o direito de formar associações para fins de estudo, defesa e coordenação de seus interesses específicos. Mas, as associações só podem ter caráter sindical se conseguirem a carta de reconhecimento expedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em suma, o Sindicato é o lídimo representante do interesse coletivo de sua categoria ou profissão, e dos interesses trabalhistas, individuais ou coletivos dos seus associados, como convenções ou acordos que sejam celebrados.